Em Jornada de Lutas mulheres do MST PB ocupam sede da ASPLAN em João Pessoa

Sobre o lema Mulheres na luta em defesa da natureza e alimentação saudável, contra o agronegócio, as 500 mulheres do movimento Sem Terra do Estado da Paraíba ocuparam na manhã do dia 07 de março, a Associação dos plantadores de Cana, em João Pessoa-PB com o objetivo de denunciar o modelo de monocultivo da cana de açúcar, baseado no uso intensivo de agrotóxicos.

Essa ação é parte da jornada nacional de luta das mulheres camponesas que pretende denunciar os males do agronegócio, dos transgênicos e de todas as formas de violência contra as mulheres.Também pauta a importância da democratização da terra, dos bens naturais, produção diversificada de alimentos saudáveis e construção de territórios livres do agronegócio, de agrotóxicos e transgênico.

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo desde 2009. Uma pesquisa recente da Universidade de Brasilia concluiu que, na hipótese mais otimista, 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta da contaminação por agrotóxicos. O agronegócio da cana de açúcar, mata rios, indígenas e mulheres. É um modelo com uso intensivo de agrotóxicos. Modelo este implementado e defendido pela ASPLAN PB.

As mulheres Sem Terra "dizem que cana não enche o prato", portanto na área da cana defende-se a plantação de feijão, macaxeira e alimentos saudáveis para a população tendo a agroecologia como matriz produtiva.

O objetivo da jornada é discutir os impactos desse modelo de desenvolvimento na vida das mulheres camponesas e mostrar que é possível um projeto de agricultura baseado na agroecologia, com defesa da soberania alimentar e com base na Reforma Agrária.

Mulheres Sem Terra em Luta!
Se o campo não planta, a cidade não janta!
A violência contra  a mulher não é o mundo que a gente quer! 

Autoria: Ascom MST PB





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