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Mostrando postagens de abril, 2011

| Opinião |

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Da manipulação do discurso, por Ive Fróes Com o título de jornalismo neutro e imparcial, e tendo como princípio o de informar a coletividade, sob uma feição, contando apenas uma história, o senso comum acredita no que vê e ouve. Sem dialogar com outras experiências, falta o contraponto. A grande mídia, em forma de corporações, coloca muros nas tentativas de regulamentação estatal. Esse controle ideológico sobrepõe-se às visões contra-hegemônicas, não reconhecendo falas diferentes na construção social. A voz se cala. Continue lendo 

| Opinião |

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A Calcinha Preta de Beyoncé e o capital, por Roberto Efrem Filho Beyoncé toca em casas de entretenimento destinadas ao público gay, assim como toca em espaços dedicados ao público hetero, mas as diferentes aglutinações permanecem, gays de um lado, heteros de outro, cada grupo mantendo um nicho de mercado bastante lucrativo e evitando o contato com a “outra” humanidade, por mais que lá e cá pessoas se vistam, dancem, cantem e bebam cada vez mais identicamente. Continue lendo 

| Direitos Humanos |

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"Eu sou a voz do povo!": a soberba legitimadora do jornalismo policial paraibano, por Douglas Pinheiro O jornalismo policial paraibano é um empreendimento maniqueísta de sucesso. O "bem" e o "mal" estão ali quase que diariamente, nas imagens, nas falas, no discurso ao fim de cada matéria. A audiência dá a legitimidade da qual os apresentadores e repórteres precisam para normatizar a sociedade e dizer o que é certo e errado, de quem é o erro e como se consertam as coisas: há mais juízes e legisladores por aí do que se imagina. Continue lendo 

| YouTube | Entrevista | Deputado Federal Luiz Couto

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"A maior proteção da qual os defensores de Direitos Humanos precisam é a de não necessitar mais de proteção" Couto: "Um policial só não me matou porque teria que matar policiais federais também" Há, pelo menos, duas formas de se analisar a defesa dos direitos humanos: a dos debates abstratos, que se valem de teorias justificadoras e do jogo interpretativo em prol da dignidade universal (cada qual segundo o gosto de seus debatedores); e o embate real, associado a um contexto de reinvindicações, luta social e, não poucas vezes, violência. Os defensores de Direitos Humanos estão entre os muros das instituições e no meio das ruas; do trabalhador espoliado, mas politicamente consciente, ao Doutor da academia. Continue lendo 

| Entrevista | Irandhir Santos, ator

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"O BOPE é isso: uma arma a favor dessa ideologia da criminalização" Irandhir Santos é pernambucano, natural de Barreiros. Ator de teatro, cinema e televisão, se formou em Licenciatura em Educação Artística pela UFPE e, de lá pra cá, viu sua carreira artística dar um salto que, talvez, nem ele mesmo poderia supor. Na televisão, interpretou Quaderna, em A Pedra do Reino (2007). No cinema, entre outros, atuou nos filmes A morte de Quincas Berro D’Água (2010), Olhos Azuis (2010), Cinema, Aspirinas e Urubus (2005) e Tropa de Elite 2 (2010), onde ganhou uma ainda maior admiração do público através do personagem Diogo Fraga, ativista defensor dos direitos huma nos e grande crítico do “herói” Coronel Nascimento. . Continue lendo