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Mostrando postagens de agosto, 2015

Movimentos promovem mesa sobre saúde das mulheres lésbicas e bissexuais

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Ocorreu, nesta tarde (31/08), no auditório do CEFOR/SES, uma mesa sobre “Atendimento humanizado às mulheres lésbicas e bissexuais na Atenção Básica”. O evento foi promovido por entidades e movimentos sociais organizados, incluindo a Secretaria da Mulher e Diversidade Humana do Estado da Paraíba, o Espaço LGBT, Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria, a ASTRAPA (Associação Transfeminista da Paraíba), dentre outros. Desde 2011, a Portaria Nº 2.836 estabeleceu a chamada “Política Nacional de Saúde Integral LGBT”, com isto, firmaram-se certos parâmetros a serem implantados no SUS enquanto forma de atender esta parte da população. Todavia, os comportamentos heteronormativos e a falta de capacitação dos(as) profissionais trazem queixas e relatos negativos de lésbicas e bissexuais. Uma verdadeira discrepância entre os planos estratégicos do Estado e a realidade do atendimento no Sistema Único de Saúde. A atuação dos movimentos engajados nos direitos dos e da

Votação da Lei da Presença das Doulas será esta semana em João Pessoa

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Esta semana, será votado o Projeto de Lei Ordinária n° 907/2015, que busca garantir o acompanhamento de doulas às gestantes, mulheres em trabalho de parto e durante o pós-parto, em todos os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, de João Pessoa. A doula oferece suporte físico e emocional à mulher durante o Ciclo Gravídico Puerperal, sendo treinada para assistir o parto e auxiliar na diminuição do estresse, alivío sas dores, e aconselhando a mulher durante gestação e pós-parto, entre outras formas de tornar a experiência de dar à luz a mais confortável possível, sem, no entanto, substituir quaisquer profissionais de saúde. Nesse sentido, a presença dessa auxiliar do parto tem como consequência a diminuição do tempo de trabalho de parto e a redução no número de intervenções. Tendo em vista as benéficies do trabalho das doulas, no ano de 2011 a Secretaria Extraordiária de Políticas Públicas para as Mulheres, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, inseriu a presen

Inocentados os trabalhadores rurais do município de Mogeiro

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O julgamento, no 2º Tribunal do Juri, dos sete trabalhadores rurais do município de Mogeiro terminou a pouco no Fórum Criminal de João Pessoa com a absolvição dos réus da acusação de homicídio e de tentativa de homicídio. Na ação apresentada pelo Ministério Publico do Estado da Paraíba esses trabalhadores foram acusados injustamente do assassinato do vaqueiro José Carlos e da tentativa de assassinato do então policial civil Sérgio Azevedo em 2002, pelos quais, ainda ficaram 19 meses presos. O caso tomou relevância pela fragilidade dos fatos narrados no processo que acentuaram a tentativa de criminalizar os movimentos de luta por terra na Paraíba, como também, por passarem por uma série de abusos e serem brutalmente torturados durante o período que ficaram presos.  O caso foi acompanhado por Entidades da Sociedade Civil, Órgãos de Estado e Organizações Internacionais, diante da sucessão de violações de direitos humanos ao longo do processo. Sem dúvida, o resultado desse julgament

CONCERTO DA OSUFPB | 28 de Agosto

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CONCERTO DA OSUFPB Sala Radegundis Feitosa Dia 28 de agosto - sexta-feira Às 20:00 horas Entrada franca Nesta sexta-feira, 28 de agosto, a OSUFPB faz grande concerto sob a regência do seu maestro titular, Marcos Arakaki, contando ainda como solistas o pianista Danilo Jatobá e a violista Anne Katarinne Leite. O repertório foi escolhido carinhosamente para a grandeza desse momento. O concerto será na Sala Radegundis Feitosa, às 20 horas. A entrada é franca. PROGRAMA - Elgar, Edward - Elegia op. 58 - Hindemith, Paul - Trauermusik 1. Langsam 2. Ruhig Bewegt 3. Lebhaft 4. Choral - Sehr Langsam Solista: Anne Katarinne Leite - viola - Liszt, Franz - Malédiction para Piano Solo e Cordas Solista: Danilo Jatobá - piano - Britten, Benjamin - Simple Symphony 1. Boisterous Bourrée 2. Playful Pizzicato 3. Sentimental Saraband 4. Frolicsome Finale Marcos Arakaki - Regente Titular da OSUFPB

Marcha das Vadias 2015 João Pessoa | É Amanhã!

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Março de 2015, ano em que a presidenta da República sanciona a Lei 13.104, mais conhecida como Lei do Feminicídio, que altera o Art. 121 do Código Penal, prevendo como qualificadora do crime de homicídio questões de gênero. A partir desse dia, a lei que evidencia crimes contra a vida por motivações misóginas passa a vigorar. A chamada misoginia é um comportamento que anda lado a lado com o machismo, legitimando o sistema patriarcal. Ainda, tudo isso é difundido pela sociedade com a naturalização da violência contra as mulheres, que se manifesta nas mais diversas formas - psicológica, verbal e fisicamente. Também, com o advento e maior uso de redes sociais, nós estamos cada vez mais sujeitas à exposição e ao ju lgamento de nossas atitudes. Além disso, também problematizamos o desamparo a pessoas trans pela referida Lei do Feminicídio. Apontamos que elas sofrem cruelmente com o patriarcado e seus mecanismos ofensivos, sendo o Brasil o país onde mais ocorrem assassinatos d

Terrorismo de Estado no Paraná – um atentado à cidadania

No mês de abril deste ano, os professores da rede estadual de ensino do Paraná entraram em greve por tempo indeterminado, era a segunda vez no ano que os professores estaduais paralisavam suas atividades. Um dos motivos que levaram os profissionais a entrarem novamente em greve foi a votação do projeto de lei que promove mudanças no Paraná Previdência (Regime próprio de previdência social do Estado do Paraná), a proposta insistida do governo faz parte de um pacote de austeridade do governo do Paraná para equilibrar as contas públicas. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), já havia feito um acordo com os professores para terminar a greve, traçando metas para cumprimento do feito. Porém, o governador alterou a proposta e levou novamente a Assembleia Legislativa do Paraná, quebrando assim o pacto feito com os professores, o que gerou revolta e a retomada da greve.  Os professores e outros servidores estaduais se dirigiram à Assembleia no primeiro dia de votação do projeto

Coluna Cinefilía: Resenha Crítica – “Sal da Terra”

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Ficha técnica Título: Sal da Terra Direção: Wim Wenders e Juliano Ribeiro Roteiro: Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado e David Rosier Elenco: Sebastião Salgado Produção: David Rosier Fotografia: Hugo Barbier e Juliano Ribeiro Salgado Edição: Maxine Goedicke, Rob Myers Gênero: Biografia, Documentário País: Brasil, França, Itália Ano: 2014 Dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado (filho mais velho de Sebastião Salgado) e indicado ao Oscar de 2015, o documentário “Sal da Terra” (The Salt of the Earth) conta, de forma sutil e encantadora, a trajetória e experiências marcantes do fotojornalista Sebastião Salgado por todo o mundo. Ainda jovem, decide sair da fazenda de seu pai na pequena cidade de Aimorés, no interior de Minas Gerais, e após se casar, acaba se envolvendo com movimentos de esquerda contra a ditadura militar, vivida no Brasil daqueles dias. Por esse motivo, decide, junto com sua esposa, emigrar para Pari

Terceirização é precarização do trabalho: digamos não ao PL 4330!

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Secom/CUT A conjuntura brasileira para 2015 já mostra o que veio - e virá pela frente -, iniciamos o ano com uma das composições do Congresso Nacional mais conservadoras e impopulares desde a época de ditadura civil-militar. Paralelamente, as consequências da reestruturação produtiva do capital junta-se ao esgotamento da tentativa do modelo de conciliações de classes ao qual o governo federal vinha tentando empreender até o momento, como sempre, os efeitos desta crise já têm endereço certo para cobrar a conta.  Em abril deste ano, foi aprovado no congresso nacional o projeto de Lei nº 4330/04, do ex-deputado Sandro Mabel, empresário do setor alimentício. Esse projeto trata de algumas alterações nas relações de trabalho terceirizado, regime esse caracterizado pela intensa exploração e precarização do/a trabalhador/a, no qual, o vinculo do chamado tomador de serviços com o empregado ocorre por intermédio de uma empresa privada superespecializada em uma atividade-meio, se

Prisões e menoridade penal em debate: que fazer?

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LATUFF A desregulamentação da economia e a expansão da tendência neoliberal como estratégia lançada com vistas na reestruturação do Capital tem norteado historicamente os rumos das políticas estatais, sobretudo de cunho econômico, reconfigurando o perfil das políticas sociais, as quais atualmente passam por um escancarado processo de focalização, desfinanciamento, descentralização e regressão dos direitos trabalhistas adquiridos, transpondo grande parte das pautas de cunho social para instituições solidárias e iniciativas benemerentes. Assim, os impactos dessa conjuntura incidem direta e/ou indiretamente nas condições de trabalho, nas expressões políticas e culturais, bem como na vida de diferentes segmentos da sociedade. Não obstante, o crescente reforço pela intervenção estatal no âmbito penal, sobretudo nos países capitalistas periféricos, tem se apresentado como tendência para dar conta tanto da gestão das desigualdades sociais decorrentes desse processo quanto da criminaliz